O foco da otimização para motores de buscas (SEO) sempre foi, ou deveria ser, alinhar a presença digital das marcas ao comportamento dos usuários nas pesquisas on-line. Essa ideia será posta à prova mais do que nunca em 2026, um ano em que o uso de ferramentas de inteligência artificial exigirá muita adaptabilidade das marcas para se destacarem nos resultados.
Prepare-se para as tendências de buscas em 2026:
- as ferramentas de IA continuam crescendo como buscadores on-line;
- as redes sociais e o e-commerce também devem ser considerados em SEO;
- conhecer a intenção de busca é o primeiro passo para um bom posicionamento;
- e as marcas não devem apenas responder ao interesse do público, mas gerá-lo.
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IA, redes sociais e e-commerce fragmentam as buscas
De acordo com o relatório Digital 2026: Brazil, 49,1% dos internautas brasileiros com 16 anos ou mais já usam o ChatGPT regularmente. Não à toa, esse é o nono site mais acessado no País, como aponta a Similarweb.
Para os profissionais de SEO, esses dados são importantes porque a busca por informações é o uso mais frequente de ferramentas de IA como o ChatGPT.
O relatório “End of 2025 Search Trends”, da VML, destaca também o papel das redes sociais para a fragmentação das buscas on-line. Os indivíduos mais jovens são especialmente inclinados a usar plataformas como o YouTube e o TikTok como ferramentas de pesquisa.
Além disso, o e-commerce torna o cenário das buscas ainda mais difuso, pois muitos consumidores pesquisam diretamente no varejo on-line. Isso explica por que a retail media é uma tendência tão forte de publicidade digital.
A estratégia de SEO, portanto, deve estar focada em construir uma reputação forte da marca em todos esses canais de busca. Nas ferramentas de IA, isso significa, entre outras coisas, ter o próprio conteúdo validado por publishers com autoridade na internet. Nas redes sociais, as parcerias com influenciadores são um bom caminho. No e-commerce, as avaliações de clientes e descrições completas dos produtos são fundamentais.
SEO: como posicionar seu site em buscas na era do ChatGPT?
Menos palavras-chave, mais intenção em SEO
O uso da inteligência artificial nas buscas reforça um comportamento diferente do público on-line. Em vez das pesquisas serem limitadas por palavras-chave, os usuários podem adotar um tom mais conversacional e contextual.
Por exemplo, ao procurar por óculos de grau, o consumidor não precisa mais colocar no Google “óculos para cada tipo de rosto” ou algo semelhante. Ele pode, simplesmente, jogar uma foto em um agente de IA e pedir “encontre óculos que combinam com meu rosto, quero parecer profissional”.
Então, uma das dicas destacadas pela Moz nas tendências de buscas e SEO para 2026 é ter uma produção de conteúdo voltada para resolver problemas específicos. Esses usuários de IA querem saber quais produtos (e como) se encaixam nas necessidades deles.
A lição que fica disso é apostar em conteúdos mais profundos sobre o universo da marca, adaptados aos variados perfis de consumidores.
Publicidade em rádio e podcasts gera buscas e compras.
A influência da mídia tradicional nas buscas on-line
No final de cada ano, o Google sempre revela quais foram os termos mais pesquisados no próprio buscador. Os resultados de 2025 então mostram, mais uma vez, a relação direta entre a mídia tradicional e as buscas on-line.
Os meios como a televisão e o rádio têm uma enorme influência nos interesses dos brasileiros. Como prova disso, em 2025, os acontecimentos mais buscados foram o “tarifaço de Trump” e a “crise do metanol”, dois temas levados ao grande público justamente pelos veículos tradicionais da imprensa.
A principal busca do ano, o “Mundial de Clubes” também teve sua maior audiência na mídia tradicional. Foram 101 milhões de espectadores a mais na Globo que na transmissão on-line concorrente, de acordo com os dados da Kantar.
Diante de tal cenário fragmentado de buscas, quem controla o interesse é rei. Aí entra o poder da televisão, do rádio, do jornalismo digital e de outros meios vistos como antiquados por alguns profissionais. Mas eles se revelam cada vez mais importantes para a estratégia de SEO porque são formas ativas, e não reativas, de posicionar as marcas.
Por exemplo, um estudo da Audacy mostra que 56% dos consumidores que ouviram anúncios de rádio já pesquisaram sobre o anunciante. Quer otimização melhor que essa?
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