Florianópolis é a cidade de Santa Catarina com o maior consumo potencial. As famílias florianopolitanas devem gastar R$ 40,27 bilhões apenas em 2025, de acordo com o IPC Maps. Entretanto, mesmo com esse mercado promissor, o comércio da capital catarinense tem algumas lacunas importantes, como aponta um estudo do Sebrae SC.
Saiba onde estão as oportunidades no comércio de Florianópolis:
- a cidade tem mais consumidores de alto poder aquisitivo que a média estadual;
- mas faltam nos bairros alguns estabelecimentos que fazem parte da rotina;
- os supermercados, principalmente, são a maior carência no varejo perto do lar;
- só nesse segmento, o gasto médio mensal é de R$ 1.127,60 por domicílio.
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O perfil econômico do consumidor em Florianópolis
O levantamento “O retrato do consumidor de Florianópolis” relata um poder de consumo na capital superior à média do Estado.
Em Santa Catarina, levando em consideração as cidades de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Joinville e a própria capital catarinense, a classe socioeconômica C aparece como a mais numerosa no Estado. Nela estão 43,8% dos entrevistados pelo Sebrae SC, com certa margem de distância para as demais. Já em Florianópolis, as classes A/B têm quase a mesma participação da C.
Distribuição dos consumidores em Florianópolis por classe:
- C: 41,2%
- A/B: 41%
- D/E: 17,8%
Ainda assim, os florianopolitanos têm arraigado o costume catarinense de pesquisar preços. Na cidade, 74,9% dos consumidores fazem essa pesquisa sempre ou quase sempre, perto dos 75,9% de Santa Catarina.
Mais ainda, os moradores da capital valorizam mais o preço que o catarinense médio, para o qual a qualidade do atendimento é mais importante.
Principais fatores envolvidos na decisão de compra em Florianópolis:
- Preço: 77,9%
- Atendimento: 75,1%
- Qualidade do produto: 60,4%
- Descontos: 58,9%
- Promoções: 53,8%
Os florianopolitanos também costumam comprar com maior frequência pela internet. De acordo com o Sebrae SC, 48,7% dos consumidores na capital compram on-line pelo menos uma vez por mês, ante 41,4% da média catarinense.
Pesquisa do Sebrae revela os hábitos de compra dos catarinenses.
As principais carências do comércio de Florianópolis
A capital catarinense, sem dúvidas, tem um comércio diversificado. Mas, olhando para o próprio bairro, muitos consumidores ainda sentem falta de opções em determinadas categorias.
O comércio de bairro é importante pois, segundo a pesquisa “Impactos da Mobilidade Urbana no Varejo”, do próprio Sebrae com a CNDL e o SPC Brasil, a maior parte das compras é feita perto de casa ou do trabalho.
Principais carências no comércio dos bairros de Florianópolis:
- Supermercado, supermercado grande: 10%
- Padaria, cafeteria: 9,1%
- Loja de roupas, moda, vestuário: 5,2%
As regiões mais carentes de comércio são o Itacorubi, o Sul da Ilha e a parte continental norte. No Itacorubi, as maiores faltas são percebidas no varejo alimentar, em padarias e em farmácias. No Sul da Ilha, faltam especialmente supermercados. Enquanto isso, o Continente carece de lojas de roupas e também de supermercados, mas sobretudo de padarias.
Isso mostra como o varejo supermercadista ainda pode crescer na cidade. Nesse sentido, vale lembrar uma pesquisa de Neogrid e Opinion Box que destaca a proximidade entre os três maiores fatores para a escolha do supermercado onde comprar, junto à variedade e aos descontos.
Por outro lado, 45,3% dos entrevistados não sentem qualquer falta de opções do varejo nas proximidades.
Como aumentar a fidelização do consumidor em supermercados?
Por dentro das oportunidades para o comércio na capital
“O retrato do consumidor de Florianópolis” traz outros dados sobre as principais lacunas do comércio florianopolitano que vale aprofundar. Acompanhe!
Supermercados / supermercados grandes
Essa é uma categoria que merece atenção não só por aparecer no topo da lista de carências, mas também pela frequência de compras do consumidor. Dois em cada três consumidores de Florianópolis compram no varejo alimentar ao menos uma vez por semana.
Frequência de compras de alimentos e bebidas:
- Todos os dias: 15%
- Uma a duas vezes por semana: 23%
- Toda semana: 26,9%
- A cada 15 dias: 17,1%
- A cada 30 dias: 15,5%
- Eventualmente: 1,4%
- Não compra: 1,1%
O gasto médio mensal na categoria é de R$ 1.127,60 por domicílio. Mas, nas regiões da Trindade, Itacorubi, Lagoa da Conceição e Sul da Ilha, esse é o tipo de estabelecimento que mais faz falta para o público local.
Padarias / cafeterias
Moradores do Centro, do Norte da Ilha e da região continental, por sua vez, são mais carentes de padarias e cafeterias em seus respectivos bairros. Os continentais, em especial.
Também vale ressaltar que 79% dos consumidores de Florianópolis têm o hábito de comer fora do lar, segundo o Sebrae SC. O valor médio mensal desse gasto é de R$ 394,76 por pessoa.
Lojas de roupas / moda / vestuário
No Itacorubi, no Norte da Ilha, na Lagoa da Conceição e no Continente é onde mais se sente a falta do varejo de moda. Nesse segmento, os consumidores costumam gastar R$ 352,50 por pessoa a cada mês. E quase um terço dos florianopolitanos compra roupas, calçados e acessórios todos os meses.
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