Mais de 211,6 milhões de brasileiros consumiram algum conteúdo em vídeo ao longo de 2024, entre a televisão, o celular e o computador. Esse é um dos dados em destaque no relatório “Inside Video 2025”, da Kantar IBOPE Media. Não à toa, mais da metade de todo o investimento publicitário no Brasil (50,6%) foi nesse sentido, de acordo com o Cenp-Meios. Descubra mais detalhes a seguir!
Destaques do “Inside Video 2025” para você:
- seis em cada dez brasileiros assistem a vídeos em um dia;
- a televisão é dispositivo mais usado para consumir esse conteúdo;
- mas uma parcela significativa do público consome em vários dispositivos;
- e isso cria um desafio e tanto para medir a audiência de vídeo.
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O alcance do vídeo atrai os anunciantes no Brasil
O relatório da Kantar IBOPE Media ressalta a importância do vídeo para garantir o alcance da publicidade. Em um único dia, ele fala com 63,65% dos brasileiros, ou 135,3 milhões de pessoas. Mas esse número ultrapassa os 221,6 milhões, ou impressionantes 99,54% da população brasileira, ao longo de um ano.
Alcance do vídeo no Brasil em 2024:
- Em um dia: 63,65% da população
- Em uma semana: 87,02% da população
- Em um mês: 94,41% da população
- Em todo o ano: 99,54% da população
Onde tem audiência, é claro que a publicidade acompanha. Tanto que mais de 56 mil marcas no Brasil investiram em vídeo no ano passado.
Contudo, não é só o alcance que atrai os anunciantes. O “Inside Video 2025” mostra, por exemplo, que a maioria dos telespectadores na televisão pesquisam na internet os produtos que veem anunciados. Inclusive, 52% acreditam até que as propagandas de TV proporcionam assuntos para conversar.
Outro fator bastante atrativo para as marcas, especialmente na televisão, é o papel do conteúdo em vídeo como impulsionador direto de vendas. Isso está se tornando mais evidente na era das TVs conectadas, sobre as quais falaremos adiante.
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O conteúdo em vídeo é omnichannel
A televisão ainda é dominante quando o assunto é consumo de vídeo no Brasil. Segundo a Kantar IBOPE Media, 36,6% dos espectadores brasileiros assistem a vídeos exclusivamente por meio do aparelho televisor. Já aqueles que consomem apenas pelo celular representam 11,98% do total.
Nesse sentido, é preciso considerar o avanço da TV conectada no País. Houve um crescimento de 157% na adoção de tais dispositivos nos lares brasileiros durante os últimos nove anos, conforme apontam os dados do Target Group Index, e 50% dos internautas no Brasil já são consumidores desse meio, como revela a Comscore.
A TV conectada é um recurso excelente para a publicidade porque aproxima o conteúdo das vendas. Como vimos, o público nacional tem o hábito de pesquisar as marcas e os produtos vistos na televisão, portanto a tecnologia deve fortalecer esse comportamento.
Ao mesmo tempo, há muita sobreposição no consumo de vídeo no Brasil. Se 11,98% dos brasileiros assistem a vídeos somente pelo celular, outros 17,76% dividem-se também com televisores e computadores.
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O desafio de medir a audiência em vídeo
Se o consumo de vídeo é omnichannel, como medir a audiência? Esse, sem dúvida, é um dos grandes desafios da publicidade hoje. A Kantar IBOPE Media então procura resolver isso com um processo de medição híbrida.
De um lado estão os painéis de alta qualidade, que incluem diferentes tecnologias próprias de mensuração. Entre essas tecnologias está o famoso Peoplemeter, aparelho conectado aos televisores que identifica automaticamente o que está sendo transmitido, com reconhecimento por áudio. Outra é o Focal Meter, instalado no roteador de internet dos domicílios analisados, que mensura o consumo de vídeo on-line. Essa é uma abordagem muito mais precisa que as consultas de audiência feitas por meio de entrevistas, sujeitas à lembrança do público.
Por outro lado, a Kantar IBOPE Media também conta com dados primários das TVs conectadas, das operadores, dos serviços de streaming e de servidores de anúncios para ter uma medição mais completa da audiência na internet.
O fato é que o conteúdo da televisão não se restringe mais à TV. Um programa como o Big Brother Brasil, por exemplo, pode ser visto tanto no televisor quanto no celular, via Globoplay. Daí a necessidade de uma mensuração que inclua o fenômeno da TV Total para que os anunciantes tenham maior segurança de investir na publicidade em vídeo.
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