Os brasileiros gastaram R$ 111,1 bilhões com alimentação no primeiro semestre de 2024, somados os R$ 49,7 bilhões do primeiro trimestre e os R$ 61,4 bilhões do segundo. Isso é o que indica o estudo CREST (Consumer Eating Share Trends), do Instituto Foodservice Brasil (IFB), que inclui os gastos com supermercados, restaurantes, lanchonetes e afins.

Em se tratando da alimentação no lar, ela é mais que uma necessidade básica, é também uma fonte de prazer. Para quem gosta de cozinhar, chega a ser um hobby.

Entenda melhor, a seguir, os perfis de quem cozinha e de quem prefere o consumo de delivery em casa.

Destaques da alimentação no lar:

• 55% dos brasileiros consideram-se criativos na cozinha;
• a qualidade dos ingredientes é o fator mais importante para 80% do público;
• por outro lado, 47% dos consumidores pedem comida fora semanalmente;
• mas uma parcela considerável tem procurado reduzir os gastos com delivery.

Fique por dentro do assunto com o Negócios SC!

Os diferentes perfis de cozinheiros em casa

A pesquisa “Hábitos e Atitudes Relacionados ao Ato de Cozinhar” de UOL e MindMiners aponta a existência de cinco perfis de quem cozinha em casa. De um lado estão os mais criativos, compostos por exploradores, inventores e entusiastas; de outro estão os mais pragmáticos, entre práticos e provedores.

• 29% são exploradores: estão sempre em busca de novas receitas;
• 16% são inventores: gostam de criar eles mesmos novos pratos;
• 11% são entusiastas: apesar da pouca prática, experimentam na cozinha;
• 30% são práticos: preferem receitas simples, sem perda de tempo;
• 15% são provedores: cozinham para muitas pessoas ou para vários dias de uma vez*.

Em meio a esses perfis, 52% dos cozinheiros pilotam o fogão ao menos uma vez por semana, enquanto 48% cozinham todos os dias. Mas quem cuida da alimentação no lar é sobretudo as mulheres: elas representam 61% do público que cozinha em casa.

A maior parte dos cozinheiros prefere comprar os ingredientes em estabelecimentos físicos, como supermercados, feiras e açougues. Assim é possível avaliar melhor os produtos, já que a qualidade é um critério para 80% dos consumidores na hora de comprar. Inclusive, 76% dos entrevistados por UOL e MindMiners pagariam a mais por produtos que representassem um ganho de qualidade.

Esse fator explica por que os brasileiros são fiéis às marcas de alimentos. Quatro em cada dez consumidores vão às compras já decididos sobre a marca que vão levar.

Outros critérios usados na decisão de compra são o preço (75% dos respondentes mencionaram esse fator), o sabor (74%), a oferta (49%) e a quantidade (41%).

Os maiores desafios para a alimentação saudável no Brasil.

Quase um terço do público está sempre à procura de novas receitas. (Foto via Freepik)

Delivery de ingredientes para a alimentação no lar

Outra opção para quem gosta de cozinhar em casa é o delivery de ingredientes. Essa é a alternativa favorita para os que procuram promoções de alimentos, segundo a pesquisa “Hábitos e Atitudes Relacionados ao Ato de Cozinhar”.

Um levantamento do Opinion Box mostra que 20% dos usuários de delivery no Brasil têm o hábito de fazer compras de mercado on-line. Esses consumidores podem realizar o pedido tanto nos aplicativos e sites de supermercados quanto em apps como o iFood.

A fidelização desse público se dá principalmente por vantagens financeiras. Cupons de desconto, programas de pontos, cashback e outros benefícios do gênero podem ser úteis para atrair e reter os compradores on-line para a alimentação no lar.

Como o brasileiro escolhe bares e restaurantes aonde ir?

O consumo de delivery de comida em casa

Já os que buscam praticidade preferem o delivery de refeições prontas a domicílio. Isso é o que aponta o estudo de Globo e MindMiners “Mapa da alimentação brasileira, dentro e fora de casa”.

Os principais motivos para pedir delivery de comida são:

• Não precisar sair: 52%
• Provar comidas diferentes: 52%
• Otimizar o tempo: 38%

Lanches e jantares são os momentos em que os brasileiros mais pedem comida fora, segundo o Opinion Box. A procura também é mais intensa entre sexta-feira e domingo. No geral, 47% do público no País costuma pedir ao menos uma vez por semana.

Um levantamento da Ticket ainda ressalta que a preferência dos brasileiros é pelo fast food ao receber em casa.

Mas o delivery de comida pronta vem apresentando queda em 2024, de acordo com o IFB. Uma explicação para isso está no endividamento do consumidor brasileiro. Para 2024, 23% dos entrevistados pela Bain & Company planejaram reduzir esse gasto devido à pressão no orçamento familiar.

4 marcas ensinam por que anunciar no setor de alimentação.

O que você precisa saber sobre a alimentação no lar

Um resumo para você guardar as principais informações do assunto.

O que procuram os brasileiros que costumam cozinhar em casa?

Em sua maioria, cozinham por prazer e têm um perfil criativo, priorizando a qualidade dos ingredientes, segundo uma pesquisa de UOL e MindMiners.

Onde eles compram os ingredientes para as receitas?

A preferência é por estabelecimentos físicos, mas uma boa promoção pode fazê-los comprar pela internet. A conveniência e a otimização do tempo são outros pontos a favor do delivery.

Com que frequência os brasileiros pedem delivery de alimentos?

Quase metade dos brasileiros conectados (47%) pede comida pronta pela internet ao menos uma vez por semana. Mas o público no País têm feito menos pedidos por causa do orçamento limitado por dívidas ou outros custos de vida.

Quer se destacar no ramo da alimentação dentro ou fora do lar? A NSC tem soluções sob medida para o seu negócio. Veja como você pode vender mais.

* Números arredondados. Somatório maior que 100%.