Mercado pet: os gastos dos brasileiros com animais de estimação

07/01/2025

Novidades no setor

Mercado pet: os gastos dos brasileiros com animais de estimação

Com mais de 160 milhões de animais de estimação no País, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o mercado pet no Brasil cresce motivado por um profundo amor. Inclusive, como aponta um levantamento do Opinion Box, dois em cada três tutores brasileiros veem os bichos como filhos.

Saiba como essa relação influencia os gastos no mercado pet:

Fique por dentro do assunto com os detalhes que o Negócios SC traz a seguir para você.

A presença de animais de estimação nos lares brasileiros

A Euromonitor e a Tendências Consultoria estimam a existência de 168 milhões de animais de estimação no Brasil. Os cães representam a maioria desse número, com 41% do total, porque estão presentes em uma parcela muito maior dos lares. Isso se explica pelo papel que eles desempenham também na segurança dos domicílios.

De acordo com dados do Opinion Box, 52% dos brasileiros com pets têm ao menos um bicho em casa. E os cachorros são mencionados em 72% dos casos, seguidos pelos gatos (37%) e pelas aves (8%). Outros 28% têm dois animais, enquanto 20% possuem três ou mais.

Oito em cada dez tutores se consideram mais felizes com essa companhia no lar. Para 74% do público, ter um animal de estimação é uma questão de saúde mental, reduzindo o estresse. Não à toa, 72% dos respondentes afirmaram gastar o quanto for necessário em nome da saúde e da segurança do pet.

Entretanto, o quanto os brasileiros gastam com os animais de estimação varia conforme a classe socioeconômica dos consumidores e a região de moradia, como veremos adiante.

Quatro em cada dez compradores em pet shops agem por impulso.

A alimentação representa mais da metade dos gastos com animais de estimação. (Foto via Freepik)

Os gastos no mercado pet por classe social

O estudo “A Geografia do Mercado Pet no Brasil”, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Cognatis, traz dados interessantes sobre as despesas mensais dos consumidores nesse mercado. Na classe A, por exemplo, os tutores chegam a gastar mais de R$ 1 mil por mês, em média, com alimentação e outros produtos para pets. Esse valor é mais de cinco vezes maior que o gasto das famílias de classes D e E.

Total de despesas mensais com animais de estimação por classe:

Se considerarmos apenas os gastos com alimentação, que representa o consumo mais frequente no mercado pet, os brasileiros compram R$ 170,43 mensais, em média. No entanto, chama a atenção o fato de que as famílias mais pobres gastam um valor proporcionalmente muito maior da renda. Enquanto os consumidores da classe A dedicam 2,2% da renda domiciliar à alimentação de cães e gatos, nas classes D e E o número chega a 11,3%.

Outra curiosidade diz respeito à região. Um consumidor médio no Sudeste pode gastar mais que o dobro de alguém que more no Norte ou no Nordeste do Brasil, por exemplo.

Gastos com a alimentação mensal de cães e gatos por região:

O estudo da SBVC ainda ressalta o fato de que, na região Sul, há uma menor variação de gastos entre as famílias que ganham mais ou menos. Inclusive, a classe socioeconômica A nos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul é a que gasta menos com a alimentação de pets nessa faixa de renda. Por outro lado, isso indica o potencial de crescimento dos produtos premium na região.

Mercado pet: veja os dados do setor e perfil do público.

A distribuição de pet shops pelo Brasil

Existem cerca de 112,5 mil pet shops espalhados pelo País, segundo “A Geografia do Mercado Pet no Brasil”. Quase metade desses estabelecimentos encontram-se na região Sudeste (49,7%), com outros 21,9% no Nordeste, 16,6% no Sul, 7,7% no Centro-Oeste e 4% no Norte.

Na média brasileira, portanto, há 16,3 pet shops a cada 10 mil domicílios. Mas são as regiões Sudeste e Sul que elevam esse patamar, com saldos de 18,7 e 17,4, respectivamente.

É justamente nessas duas regiões que as redes de pet shops dominam a maior fatia do faturamento. Elas movimentam 41,3% do mercado no Sul e Sudeste, acima da média brasileira de 37,8%. O dado impressiona, já que as redes compõem apenas 5% das lojas no mercado pet do País.

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