A saúde aparece entre as maiores preocupações dos brasileiros em 2025, de acordo com a pesquisa “What Worries the World”, da Ipsos. A parcela de 32% dos entrevistados no País preocupados com esse tema é superior à média global de 23%. Mas o que significa, de fato, cuidar da saúde no Brasil?
Entenda a relação dos brasileiros com os cuidados na saúde:
- exercícios e alimentação aparecem no topo das prioridades do público;
- porém, menos da metade das pessoas têm hábitos saudáveis nesse sentido;
- muitos indivíduos recorrem diretamente à internet quando têm sintomas;
- e 74% dos brasileiros gostariam de ver mais conteúdos de saúde na mídia.
Aí estão algumas boas oportunidades para empresas de diferentes segmentos. Acompanhe a explicação para saber mais.
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O que significa cuidar da saúde para os brasileiros?
A forma como o público no País lida com isso foi tema de uma pesquisa recente da Globo. No levantamento “Como o brasileiro cuida da saúde”, percebe-se então que esse cuidado é visto, principalmente, como um esforço individual na rotina.
Quando perguntados sobre o que significa cuidar da saúde, os brasileiros colocam a prática de exercícios e a alimentação como os dois fatores mais relevantes:
- Fazer exercícios regularmente: 93%
- Ter uma alimentação balanceada: 86%
- Visitar o médico periodicamente: 76%
- Ter uma rotina de sono adequada: 72%
- Realizar exames preventivamente: 72%
- Evitar hábitos prejudiciais: 63%
- Cultivar a saúde mental: 62%
Outros hábitos, como tomar vitaminas ou suplementos alimentares, consumir produtos naturais e buscar informações também foram mencionados.
A prática de exercícios aparecer na primeira posição é uma ótima notícia para o mercado de academias no Brasil. No entanto, há uma discrepância entre o cuidado ideal com a saúde e a realidade das pessoas. Segundo a pesquisa Vigitel 2023, 40,6% dos adultos no País realizam o mínimo de atividades recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Uma situação similar ocorre com a nutrição. Apesar dessa importância dada à dieta, apenas 21,4% dos brasileiros têm uma alimentação equilibrada.
Ou seja, há o desejo de uma rotina saudável, mas também uma distância enorme até a ação. Como as marcas podem ajudar?
Florianópolis é líder em estilo de vida saudável.
Consultar um médico não é consenso ao cuidar da saúde
Além dos cuidados preventivos, há ainda um longo caminho a percorrer quando se trata de procurar ajuda.
A pesquisa da Globo diz que 61% dos brasileiros procuram a orientação de um especialista ao sentir uma dor, um mal-estar ou qualquer sintoma. Outros 37% pesquisam na internet e 17% recorrem à automedicação.
Por outro lado, o relatório “O Uso de Medicamentos no Brasil”, do Opinion Box, mostra que 46% do público nacional se automedica ao primeiro sinal de dor ou doença. Em seguida, 16% marcam uma consulta com um especialista, 15% se dirigem a um pronto-socorro e 7% fazem uma busca no Google.
Isso revela que não existe um consenso sobre o que fazer ao procurar auxílio. Ao mesmo tempo, aponta duas oportunidades para a área da saúde:
- é possível aumentar o número de consultas, especialmente se levarmos em consideração a telemedicina;
- e a presença digital de profissionais de saúde, com conteúdos focados em otimização para as buscas, é uma tática importante de marketing no setor.
O uso de medicamentos no Brasil e as compras em farmácias.
O consumo de vitaminas e suplementos
Mais da metade dos brasileiros também acredita que cuidar da saúde está relacionado a tomar vitaminas e suplementos alimentares.
Entretanto, podemos deduzir do hábito de (não) procurar um especialista que tal suplementação ocorre, na maioria dos casos, por conta própria. E 29% do público no País revela ter vitaminas em casa regularmente.
Aí entra, mais uma vez, o papel das buscas na internet. Mas não só. A pesquisa da Globo destaca o papel da mídia na informação do público sobre temas relacionados à saúde. Por exemplo, 58% dos brasileiros prestam mais atenção quando veem explicações sobre doenças em prevenção na TV por meio de conteúdos que assistem.
Mais ainda, três em cada quatro entrevistados gostariam de ver mais conteúdos sobre conscientização e prevenção na mídia. Essa é outra oportunidade para as empresas se conectarem com o público.
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