Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica mostra que ter um imóvel próprio é extremamente ou muito importante para 89% dos brasileiros entre 21 e 70 anos. A análise, realizada em novembro de 2024, então revela os planos do público de comprar imóvel e você pode acompanhar os detalhes a seguir. Aproveite para ver também a intenção de locação no Brasil durante os próximos anos.
O que pensam os brasileiros na hora de comprar imóvel?
- 46% dos entrevistados pela Brain têm a intenção de compra;
- desse total, 26% se preparam para fechar o negócio em até um ano;
- apenas 23% do público nacional moraria de aluguel por opção;
- os consumidores mais jovens dão a menor importância ao imóvel próprio.
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Ter um imóvel próprio é prioridade para os brasileiros
Oito em cada dez compradores de imóvel no Brasil revelam o intuito do uso próprio, com o restante do público pensando no investimento em revenda ou aluguel.
Como vimos, ter um imóvel próprio é de grande importância para a maioria dos brasileiros e, quanto maior a idade, mais pronunciado é o interesse. Na Geração Z, por exemplo, apenas 25% dos consumidores consideram extremamente importante possuir um imóvel em seu nome. Mas esse número sobe para 39% entre os baby boomers.
O principal motivo para o público no País comprar imóvel é sair do aluguel, fator apontado por 37% dos entrevistados pela Brain. Nesse sentido, vale ressaltar que o preço de locação de imóveis residenciais cresceu 13,16% no acumulado de 12 meses até janeiro de 2025, conforme o Índice FipeZAP.
A segunda motivação mais citada é a troca por uma residência maior, resposta dada por 17% do público. Logo depois vem o desejo de deixar a casa dos pais ou de morar sozinho, opção selecionada por 11% dos respondentes.
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A intenção de comprar imóvel no Brasil
A pesquisa informa que 46% dos brasileiros têm a intenção de comprar imóvel em 2025 ou mais para a frente. Esse percentual foi o mesmo de setembro de 2024 e igualou a intenção de compra registrada em 2020, logo antes de o índice despencar durante a pandemia.
Entre os interessados, 26% planejam realizar a compra em até um ano. Outros 43% planejam-se para daqui um ou dois anos. Já os demais 31% devem esperar mais de dois anos para concretizar o negócio.
Isso explica por que, no período da pesquisa, apenas 13% do público total havia começado a procura de fato. Destes, 8% buscavam imóveis na internet e 5% iniciaram as visitas a imobiliárias, estandes de vendas e aos próprios imóveis.
O tipo de imóvel residencial mais procurado é a casa em rua (49%), com o apartamento vindo em seguida (38%). No entanto, quando se olha em retrospectiva para os imóveis efetivamente comprados recentemente, os brasileiros acabam optando com mais frequência por morar em prédios.
Um fator que deve dificultar a entrada no mercado imobiliário é a falta de condições financeiras do consumidor. Ainda mais com os juros elevados em 2025, que têm um impacto direto no custo dos financiamentos. Esse, por sinal, foi um dos temas abordados no podcast Negócios SC sobre as perspectivas para Santa Catarina:
— Vamos ter em 2025 um mercado muito aquecido, embora nós tenhamos algumas preocupações em relação ao futuro, principalmente na questão do financiamento imobiliário — relatou Carlos Leite, presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) da Grande Florianópolis.
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Brasileiros querem sair do aluguel
Apenas 23% dos brasileiros morariam de aluguel, mesmo tendo condições de comprar um imóvel próprio. As principais razões para isso incluem a presença de condições econômicas mais vantajosas (50%), maior flexibilidade de mudança (32%) e o desejo de não comprometer a renda com um financiamento (18%).
Mas, se considerarmos os motivos gerais para alugar, a flexibilidade da localização é um ponto crucial para os locatários. Poder melhorar de endereço com o tempo e até mesmo morar mais próximo do trabalho compensam, de certa forma, não ter a propriedade do domicílio.
Os consumidores mais jovens — que dão menos importância a ter um imóvel próprio — são também os mais propensos a permanecer no aluguel. Na Geração Z, 26% dos entrevistados têm a intenção de alugar. Esse percentual vai caindo para 16% nas gerações Y e X até chegar a apenas 10% entre os baby boomers.
Quer mais informações para ter sucesso no mercado imobiliário? O Negócios SC produziu um estudo focado nos três públicos-alvo mais importantes em Santa Catarina: os moradores, os investidores e os locadores. Nesse material gratuito você vai descobrir como impactar cada um dos perfis analisados.