Uma das principais barreiras para a igualdade de gênero é a persistência de estereótipos sobre o papel e as habilidades da mulher na sociedade. Isso é o que aponta um estudo global de SeeHer e dentsu, No entanto, não faltam bons exemplos de protagonismo feminino em diferentes áreas, como prova o projeto Antonietas, da NSC.
Saiba mais sobre a importância do projeto Antonietas:
- o Brasil ocupa 78ª posição no ranking de igualdade de gênero;
- metade das profissionais brasileiras já se sentiu prejudicada;
- uma em cada quatro mulheres sofreu assédio sexual no trabalho;
- as consumidoras querem mais representatividade na propaganda.
Conheça melhor essa iniciativa da NSC e inspire-se para tornar o mundo um lugar mais justo e seguro para as mulheres.
Conheça o projeto Antonietas, da NSC
Antonieta de Barros (1901-1952) impactou não somente a história catarinense, mas também a do Brasil. Foi professora, jornalista e a primeira deputada estadual negra do País, cargo que ocupou por duas vezes.
O Estado é repleto de Antonietas como ela. São mulheres que deixaram sua marca e que ainda transformam a sociedade, a política, os negócios, os esportes, as ciências e tantas outras áreas.
A NSC quer ampliar a voz, o espaço e a visibilidade dessas mulheres com o projeto Antonietas. A partir deste mês de maio de 2024, o maior ecossistema de comunicação de Santa Catarina vem usando o alcance em diversos meios para destacar essas personalidades femininas inspiradoras. Os veículos da NSC trazem histórias reais, iniciativas e debates que contribuem para a igualdade de gênero.
Esses conteúdos multiplataformas incluem reportagens na NSC TV, um canal exclusivo no NSC Total, o podcast quinzenal Antonietas e entrevistas e matérias na rádio CBN. Tudo produzido pelas grandes mulheres da NSC.
— O projeto Antonietas tem o objetivo de mostrar a força da mulher catarinense em diversas áreas. E ele já nasceu dentro da NSC com o espírito que quer ressaltar: com inclusão, diversidade, união, talento, sororidade e o compromisso de abrir espaço para tantas mulheres incríveis que estão ao nosso redor — explica Daniella Peretti, gerente-geral de telejornalismo da NSC TV.
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O público feminino quer acabar com estereótipos e a objetificação de gênero. (Foto via Freepik)
A importância do projeto Antonietas para a igualdade de gênero
A igualdade de gênero é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, o Brasil ainda está distante de alcançá-lo plenamente. O País ocupa apenas a 78ª posição no ranking do Índice de Gênero dos ODS 2022, entre 144 nações.
No mercado de trabalho, isso pode ser percebido nos dados que o Opinion Box ressalta no relatório “Mulheres Brasileiras 2024”. Sete em cada dez entrevistadas no estudo acreditam que o Brasil é um país machista, o que se reflete nas relações trabalhistas.
Como elas percebem o mercado de trabalho no Brasil:
- 70% das mulheres acham que têm condições e oportunidades piores que os homens;
- 50% já se sentiram prejudicadas profissionalmente por serem mulheres;
- 48% sofreram assédio moral no trabalho;
- 28% passaram por casos de assédio sexual.
Elas precisam enfrentar os estereótipos de gênero até mesmo quando são donas do próprio negócio. Como demonstra uma pesquisa do Sebrae Santa Catarina, as empreendedoras mulheres gastam 17% a mais de tempo com tarefas domésticas que os empreendedores homens.
O projeto Antonietas, da NSC, então procura repensar o papel da mulher a partir de exemplos de catarinenses que são destaque nas respectivas áreas de atuação. Os conteúdos semanais não somente valorizam a força das mulheres em Santa Catarina, mas amplificam as histórias delas para que inspirem muitas outras.
Essa é, igualmente, uma boa oportunidade para que os homens revejam as atitudes deles no trabalho, em casa e na sociedade de um modo geral. O que elas procuram é aquilo que sempre deveria ter existido: a paridade.
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O que as marcas podem fazer para ampliar a voz da mulher?
O mesmo relatório do Opinion Box diz que, para 81% do público feminino, é preciso valorizar as mulheres o ano inteiro e não somente no Dia da Mulher. Além disso, 59% concordam que as marcas devem parar de reproduzir estereótipos.
As empresas têm uma importante tarefa nesse sentido. Elas precisam melhorar a representação da mulher na publicidade. Isso é ainda mais urgente em relação às mulheres maduras. Segundo o levantamento “Materna – O que pensam e querem as mulheres”, 82,7% das entrevistadas consideram que as marcas não representam de maneira real e positiva esse perfil de público.
Um primeiro passo, portanto, é aumentar a representatividade de mulheres na comunicação. Diferentes corpos, diferentes raças, diferentes idades. Depois, ampliar o leque de papéis em que as mulheres possam se ver refletidas. De acordo com o estudo de SeeHer e dentsu, somente 30% das pessoas dizem que é mais provável que as mulheres sejam representadas como líderes.
Mas, para tanto, é preciso que as próprias equipes de criação sejam mais representativas. Quantas mulheres estão diretamente envolvidas no planejamento e no desenvolvimento das campanhas da sua marca? Ampliar a voz da mulher na publicidade é um trabalho que começa dentro das próprias agências e anunciantes.
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Saiba como você pode ajudar nesse desafio
O que é o projeto Antonietas?
É uma iniciativa da NSC para ampliar a voz e dar mais espaço e visibilidade a mulheres catarinenses que se destacam em diferentes áreas. Os conteúdos multiplataformas contribuem para propagar a igualdade de gênero no mercado de Santa Catarina.
Por que essa iniciativa é necessária?
Sete em cada dez profissionais brasileiras percebem-se em condições e oportunidades inferiores em relação a seus colegas homens, segundo o Opinion Box. O Brasil ainda está muito atrás nessa questão de igualdade de gênero e precisa evoluir para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Como as marcas podem participar desse movimento?
Melhorando a representação da mulher por meio da maior representatividade na comunicação e também ampliando a voz das próprias profissionais.
Descubra agora como falar com o público feminino em Santa Catarina simulando uma campanha com a NSC.