O e-commerce brasileiro retomou o ritmo de crescimento acentuado em 2024. Só no primeiro semestre, o faturamento teve alta de 18,7% na comparação com o mesmo período de 2023, revela a NIQ. Para 2025, metade dos consumidores ainda pretendem aumentar a frequência de compras on-line, como apontam a Octadesk e o Opinion Box. Então, vale ficar de olho nas tendências do setor para acertar na sua estratégia de e-commerce.

Tendências do e-commerce para 2025 em destaque:

• o Brasil tem mais de 66 milhões de compradores on-line por semestre;
• o número de usuários que pesquisam no Google caiu 19 pontos percentuais desde 2019;
• 89% já abandonaram uma compra após lerem uma avaliação negativa;
• e 58% acessaram a internet por meio de um aparelho de televisão conectado.

O Negócios SC traz agora a explicação completa do assunto.

7 tendências para sua estratégia de e-commerce em 2025

Nove em cada dez consumidores conectados no Brasil compram na internet ao menos uma vez por mês. Isso é o que informa o estudo “E-commerce Trends 2025”, de Octadesk e Opinion Box. Mas como atrair esse público para sua loja virtual?

Os dados a seguir trazem a resposta. Acompanhe!

1) Categorias de uso cotidiano em alta

A 50ª edição do estudo Webshoppers, da NIQ, mostra que o faturamento do e-commerce no Brasil chegou a R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024. O crescimento do setor foi puxado sobretudo pelas categorias de giro rápido, ou FMCG, de fast moving consumer goods.

As vendas de alimentos e bebidas, produtos para a saúde, perfumaria e cosméticos tiveram altas expressivas no período. Isso está ligado a um dos principais motivos para a escolha do e-commerce: a praticidade, ainda mais quando se trata da reposição de itens de uso cotidiano.

Para quem trabalha com essas categorias, portanto, é imperativo ter uma estratégia de e-commerce a fim de garantir o sucesso nos negócios.

Como os brasileiros decidem onde comprar no e-commerce?

Sete em cada dez consumidores preferem comprar pelo celular, revela o “E-commerce Trends 2024”. (Foto via Freepik)

2) Assistentes virtuais de compras

A implementação de chatbots no comércio virtual foi um passo importante para a modernização do setor. Mas, agora, a relação mais próxima dos brasileiros com a inteligência artificial generativa pede algo mais.

A nova aposta é nos assistentes virtuais capazes de conversar mais profundamente com o público. Esse comércio conversacional guia o consumidor por meio do funil de vendas, como destaca um relatório do Boston Consulting Group. Outra vantagem dessa tecnologia é lidar com pesquisas de produto mais complexas, oferecendo respostas e sugestões altamente personalizadas para os usuários.

3) Prevenção de fraudes

Há outra forma como a inteligência artificial pode apoiar o crescimento das lojas virtuais. Estamos falando das ferramentas de prevenção de fraudes on-line. Afinal, os golpes estão cada vez mais sofisticados e as medidas de proteção precisam avançar no mesmo ritmo.

No Brasil, o “Raio-X da Fraude 2024” revela que a taxa de tentativa de fraudes ficou em 4,09% ao longo de 2023. Esse percentual pode parecer baixo, mas a Signifyd estima que as perdas globais nessa área superarão os US$ 343 bilhões até 2027. 

4) Avaliações dos usuários

A estratégia de e-commerce para 2025 passa, necessariamente, pela priorização das avaliações dos usuários. Isso porque os consumidores também estão mais cuidadosos em relação às fraudes, desta vez das lojas virtuais. Ou, pelo menos, têm um maior cuidado em acertar na escolha do produto.

O estudo “E-commerce Trends 2025” ressalta que sete em cada dez consumidores no País baseiam as escolhas em avaliações de outros usuários. Para 45% do público, elas influenciam muito. Inclusive, 89% dos entrevistados já deixaram de comprar por causa de uma avaliação negativa.

Conheça o perfil do e-commerce no Brasil em dados.

5) Social commerce

Sim, as vendas pelas redes sociais continuam sendo uma tendência do e-commerce para 2025. E há uma boa razão para isso, que envolve uma tendência de mídia para o ano que vem.

As plataformas na internet estão adotando modelos cada vez mais autossuficientes. Elas querem manter o usuário engajado com os conteúdos ali, sem migrar para outros sites. Daí a importância de explorar as ferramentas de comércio nativas que elas oferecem.

6) Ferramentas próprias de busca

Em 2019, 77% dos internautas no Brasil faziam buscas no Google para chegar até o produto desejado, segundo o Opinion Box. Já em 2024, esse número caiu para 58%.

Por outro lado, 47% dos consumidores conectados pesquisam diretamente na loja virtual ou no aplicativo em que pretendem comprar. Isso demonstra a necessidade de se oferecer uma boa usabilidade da busca interna do e-commerce para auxiliar os usuários.

7) T-commerce

A TV Conectada transformou a televisão em mais um canal de compras para sua estratégia de e-commerce. Inclusive, como revela a pesquisa TIC Domicílios, 58% dos brasileiros já acessaram a internet por meio de aparelhos televisores.

As compras pela TV recebem até um nome especial: T-commerce. Essa tendência é relevante porque aproxima o conteúdo e o entretenimento da ação de compra. As marcas então devem pensar além dos intervalos comerciais e planejar suas ações também dentro da programação.

Veja as respostas deste conteúdo para sua estratégia de e-commerce

Quais são as perspectivas para o e-commerce no Brasil?

Em 2024, o comércio eletrônico no País voltou a crescer em ritmo acelerado. Foram 66,6 milhões de compradores no primeiro semestre, diz a NIQ. Para o próximo ano, metade do público ainda espera aumentar as compras on-line, segundo a Octadesk e o Opinion Box.

Como a inteligência artificial pode apoiar o crescimento do comércio virtual?

De um lado, ela ajuda os consumidores com a capacidade de conversar e dar respostas personalizadas às buscas. De outro, ela impulsiona os negócios como um guia na jornada de compra e também previne fraudes que causam prejuízos financeiros aos negócios.

E quais são as outras tendências de e-commerce em 2025?

A busca pela praticidade na reposição de itens do dia a dia, a avaliação dos usuários como base para a escolha, as ferramentas de busca, o social commerce e o T-commerce são outras tendências para considerar na sua estratégia.

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